terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Quantas desculpas você tem dado para não mudar?

Quantas desculpas você tem dado para não mudar?

Ludmilla, a primeira cadeirante a fazer parte do Godllywood, conta sua história de vida



"Ser exemplar no falar e no comportamento, discreta na aparência, um exemplo positivo em casa, no trabalho e na escola, corajosa e humilde para aceitar correção e mudar e construir uma fé sólida em Deus prometendo olhar o lado bom das pessoas." Esse é o voto que milhares de mulheres no mundo fazem ao ingressar no Godllywood.


A proposta parece ótima, mesmo assim muitas mulheres colocam inúmeras limitações para aceitar se tornarem pessoas melhores e seguem vivendo guerras interiores sem resultados positivos, além das consequências de seus maus hábitos. Elas recuam diante de algo que as ajudará a crescer, amadurecer e se desenvolver em todos os sentidos da vida.
Mas recuar não foi a atitude de Ludmilla Cecílio, de 24 anos, a primeira cadeirante a participar do grupo. E, apesar de ter muitos motivos para desistir, ela reforçou a ideia do Godllywood, que é de se superar em todos os momentos.
"Eu sempre fui 'popular', era a mais engraçada, animada, a que chamava atenção e as pessoas sempre queriam estar perto de mim. Contudo, era uma jovem rebelde com a mãe, que bebia muito, fumava, mentia, não gostava de estudar", conta.
Sua mãe, Ana Maria Ferreira Cecílio, de 47 anos, lembra como se sentia diante de tanta rebeldia da filha. "Me sentia mal, triste e angustiada", relata.
Mas um acidente mudou completamente a vida da jovem no auge dos seus 17 anos. Em dezembro de 2007, mesmo contra a vontade da mãe, Ludmilla saiu para mais uma balada. "Subi na moto e o motorista arrancou. Quando pegamos a estrada, ele olhou para trás para falar comigo e não prestou atenção e a moto foi para outra pista. Dali saiu um carro e, sem tempo de desviar, nós caímos e eu apaguei na hora", relembra.






O acidente a deixou tetraplégica. "Após o acidente, comecei a olhar minha vida. Eu sabia que dali para frente eu precisaria mudar." Não foi um processo fácil, mas as mudanças, apesar de lentas, foram acontecendo na vida de Ludmilla, até que ela teve um encontro com Deus e viu sua modificação. "As atitudes que tomo diante das situações são diferentes de antes. Hoje eu consigo ouvir a Deus e sei esperar o tempo dEle".
A transformação interior foi tão grande que ela queria mais e não recusou o convite para fazer os desafios Godllywood. "O que mais gostei foi literalmente ser desafiada a ser melhor para o meu Deus, para mim mesma e para todos ao meu redor." Logo depois, decidiu se inscrever no Rush (período de avaliações para entrar no grupo) e passou por mais uma preciosa lição: "Aprendi a não desistir, tenho que tentar antes", diz.
Nenhuma tarefa a intimidava. A mãe reconhece as mudanças. "Depois do Godllywood, ela está mais dedicada, compreensiva e meiga." Carla Leite, responsável pelo grupo no Rio de Janeiro, conta que a força de Ludmilla chamou sua atenção. "Ela não tem pena de si mesma e tem uma alegria contagiante. Não se limita e sua fé a faz chegar onde muitos não conseguiram, pois desistiram no meio do caminho."
O exemplo de superação a fez ter uma experiência que achava não ser possível estando em uma cadeira de rodas. "Eu achava que só poderia ser um exemplo e ajudar alguém se eu estivesse de pé. Nunca imaginei ser um exemplo estando em uma cadeira de rodas. Sempre achei que só seria quando meu milagre acontecesse. E Deus me mostrou que tudo posso, pois Ele é minha fortaleza e que muita gente precisa do meu testemunho para ver que nosso maior inimigo é o nosso eu."

































IURD distribui Bíblias na Fundação CASA-SPFamiliares e internos recebem exemplaresAgência Unipress InternacionalSÃO PAULO - A Coordenadoria Estadual de Evangelização em Unidades da Fundação CASA, através da Igreja Universal do Reino de Deus, tem como principal objetivo proporcionar meios para que o adolescente receba formação espiritual necessária para que haja mudanças em seu comportamento. Pensando nisso, distribuiu recentemente milhares de Bíblias para os internos e seus familiares. De acordo com o pastor Geraldo Vilhena, é primordial proporcionar meios para que os adolescentes e seus familiares exercitem a fé. Além disso, ao longo do ano são realizadas reuniões semanais nas Unidades e eventos que têm por objetivo a integração entre as famílias. "Procuramos a conscientização de todos sobre a importância de resgatar os valores da família e da formação do jovem para a sociedade", ressalta o pastor Geraldo Melo de Vilhena, coordenador Estadual em evangelização em unidades da Fundação Casa (antiga Febem).

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