quarta-feira, 1 de julho de 2015

Quais as consequências das humilhações sofridas em nome do "amor"?

Quais as consequências das humilhações sofridas em nome do "amor"?

Veja o que uma pessoa que não sabe o valor que tem é capaz de fazer

Recentemente, um caso ocorrido lá na China, mais precisamente em um parque de Ningbo, leste da província de Zhejiang, chamou atenção da mídia no mundo inteiro.
A ex-namorada de um homem, inconformada com o fim do relacionamento, vinha importunando-o havia 3 meses e deixando a atual namorada dele indignada. Até que, durante um encontro entre os três no parque, a ex e a atual começaram a discutir. De repente, a primeira se atirou da ponte no rio que passa no local; em seguida foi a vez da outra moça. O objetivo era que o rapaz escolhesse quem salvaria. O jovem pulou, salvou a atual namorada e pediu ajuda do irmão e do resgate para que a ex não morresse afogada. Todos se salvaram e ninguém se feriu, mas essa situação poderia ter virado uma tragédia.
Esse caso não é uma raridade, já que em todas as partes do mundo há mulheres que, infelizmente, vivem se humilhando aos pés de alguém.
Humilhação
A auxiliar administrativo Fernanda Alves da Silva, de 29 anos (foto abaixo), sabe bem o que é isso. Manteve um relacionamento de 8 anos e durante 6 deles permitiu que o noivo a diminuísse como pessoa, mulher, profissional e muito mais.
“Os dois primeiros anos de relacionamento foram normais, até o momento em que abrimos uma empresa em sociedade. Me anulei completamente por esse ‘amor’. Trabalhava demais, não me arrumava e aceitava apelidos e piadinhas em relação à minha aparência (que ele sempre fazia para me humilhar), tais como ‘ossuda’, ‘nariz de coxinha’ e ‘cabelo zuado’. Ele me chamava de brega e me fazia passar vergonha em público. Quando eu me maquiava, ele me chamava de ‘Emília’ (a boneca do livro "Sítio do Pica-Pau Amarelo"). Enfim, fazia e dizia coisas que me machucavam e me diminuíam”, relembra Fernanda.
Ela trabalhava praticamente 12 horas por dia, porque o noivo dizia que quanto mais eles investissem na empresa, mais rapidamente casariam. Ela acreditou e se entregou. “Eu trabalhava demais. Percebi também vestígios de traição e mentiras ao olhar o celular dele. Ele me dava pouca atenção, ao passo que eu fiz dele o meu ‘sol’ e inverti a ordem das coisas”, ressalta.
Ela só sabia chorar e implorar a atenção do noivo. Tanto que, por causa disso tudo, teve um problema nos nervos, por três vezes perdeu a sensibilidade das pernas e foi parar em um neurologista, que indicou internação em uma clínica psiquiátrica.
“Foi exatamente neste dia que Deus me acordou. Ainda no consultório, levantei da cadeira, rasguei todas as receitas de antidepressivos e fui direto para a igreja”, recorda-se.
Depois de conversar com o pastor e pedir uma oração, Fernanda disse que resolveu terminar aquele relacionamento. “Perdi muita coisa financeiramente. Ele não devolveu a minha parte na empresa, mas a paz que tenho hoje não troco por nada. Entrei para o Godllywood (projeto da Universal dirigido às mulheres) e recuperei a minha autoestima.
Na verdade, eu não sabia o valor que tinha e, por isso, só aceitava os restinhos e as migalhas. Hoje me amo de verdade, porque me resolvi com Deus. Agora me sinto forte para encarar o que vier”, relata a jovem.
“Cheguei a falsificar documento para visitar namorado em presídio"
Com a contadora e microempreendedora Mara Veruska de Oliveira, de 35 anos (foto abaixo), a situação não foi muito diferente. Relacionamentos destrutivos foram, por muito tempo, o seu ponto fraco.
“Cheguei a falsificar documento para visitar namorado em presídio. Participei de orgias só para me sentir valorizada sexualmente. Aguentei traições para não perder namorado. Vivi uma relação com um rapaz que tinha vergonha de mim pelo fato de eu ser mais velha e por isso aceitei me submeter a ter um relacionamento com ele somente entre quatro paredes. Por fim, tive um casamento que não deu certo, que também era repleto de traições e, mesmo assim, me mantive casada por causa das minhas filhas”, detalha.
 
Foi durante essa fase difícil e já cansada de tanto sofrer, que Mara Veruska diz ter começado a assistir ao programa "The Love School – A Escola do Amor", apresentado pelo casal Renato e Cristiane Cardoso e transmitido todos os sábados, ao meio-dia, pela Rede Record.
“Eu prestava muita atenção em tudo o que a Cristiane e o Renato falavam e comecei a viver aqueles ensinamentos. Aprendi a ser melhor para Deus e, consequentemente, melhor para mim, para a minha família e até para as pessoas de fora.”
Núbia Siqueira, que participa ativamente de projetos que lutam pela valorização e pelo crescimento da mulher, faz questão de ressaltar que existem homens que têm um faro apurado para perceber as fraquezas das mulheres e aproximam-se somente para tirar vantagens.
“Meu conselho é que elas busquem interiormente o seu amor-próprio, pois essa é a primeira área afetada. Também precisam dar prioridade a si mesmas e ter bem definido o seu senso de valor. Sendo assim, elas saberão como agir diante das situações mais diversas que ocorrem nos relacionamentos amorosos”, aconselha Núbia.





Jovens internos da Fundação CASA, recebem visita da sua família e também da UNIVERSAL, com um café da manhã.



Aos finais de semana, a rotina de muitas mães é a mesma; visitar o filho internado na Fundação Casa. Certamente, não foi o que elas planejaram para o futuro deles, mas muitas vezes, estar ali é o sinal de uma nova chance. Quantas mães, que perderam os filhos para o tráfico e a criminalidade, queriam ter a oportunidade de poder vê-los com vida, mesmo sendo atrás das grades.

Para alguns, a visita é um ponto de contato com o mundo lá fora, distante dos muros da construção antiga da Fundação. Para outros, revê-los é aumentar a dor da ferida que continua aberta. E isso é visto em cada olhar, no coração apertado de uma mãe que não sabe quando vai poder cobrir o filho novamente na cama quentinha... Esse foi o desabafo de uma mãe que prefere não se identificar; “Eu peço para não fecharem o portão, porque ele ainda não chegou ... aí, eu lembro que ele não tá mais com a gente”. Outra mãe não esconde a dor em dizer que os cuidados que oferecia ao filho na infância eram bem diferentes dos que ele recebe hoje internado – “tava com febre dava um remedinho, quando se machucava, ganhava um beijo e tudo passava ... E agora, quem cuida dele?”
Na maioria dos casos, essas mães não têm culpa de ter os filhos internados. Eles, influenciados por outras pessoas, trilharam o caminho sombrio do crime, mas são elas que pagam o preço, diga-se de passagem, alto demais.
Na longa fila de mães, uma gestante que concorda com a revista policial –procedimento feito aos visitantes para constatar se não trazem objetos proibidos aos presos - mas se sente humilhada ao ser expor com outras mães.
Para uma parte da sociedade, esses menores infratores não têm mais jeito.




E é na contramão que o grupo de Evangelização da Igreja Universal do Reino de Deus aposta na recuperação desses adolescentes. Os voluntários abrem mão do descanso do final de semana para confortar essas famílias. “Passeio” esse que não tem preço e já faz parte da rotina.

No último sábado, além de oferecer roupas e calçados às famílias, o grupo distribuiu marmitex com feijoada na saída das visitas. Motivo de grande alegria, já que o almoço é incerto em algumas dessas casas. Para o pastor Geraldo Vilhena, responsável pelo trabalho de Evangelização na Fundação Casa de São Paulo e os voluntários da IURD, nada mais gratificante do que estar na própria folga ajudando esses lares que não sabem o que é ter paz há muito tempo.





















Que o Senhor Jesus abençoe a todos.



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