quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Como voltar a confiar depois da decepção

Como voltar a confiar depois da decepção

Entenda como identificar quando é importante ter cautela

Medo de ser enganada pelos outros e dúvidas sobre o real caráter das pessoas: esses eram os pensamentos que rondavam a cabeça da empresária paulista Maria Patrícia da Silva, de 25 anos (à esq. na foto abaixo). A falta de confiança em quem estava perto acompanhava o dia a dia da jovem. Quando alguém tentava se aproximar em busca de amizade, ela logo imaginava o pior e se afastava. Já na vida amorosa, Maria Patrícia não conseguia acreditar em nada que os rapazes diziam. Com o passar do tempo, ela ficou cada vez mais calada e sozinha.
A desconfiança exagerada da empresária teve início após uma atitude desleal de uma amiga e a traição cometida pelo rapaz com quem ela se relacionava. “Eu não conseguia me aproximar das pessoas porque temia que elas também me decepcionassem. Passei a ser uma pessoa solitária, angustiada, desanimada e insegura. Não aceitava convites para sair e os amigos se afastaram”, comenta, relembrando situações vividas há mais de 5 anos.
O psicólogo Alexandre Bez explica que a quebra de confiança é apenas um dos motivos que podem levar uma pessoa a não acreditar mais nas outras. “Se você acha que uma pessoa é desonesta, por exemplo, pode ser que ela tenha dado sinais disso. A desconfiança pode partir de um dado comprovado ou de uma percepção errada, aí entra a alucinação. A pessoa passa a imaginar coisas que não existem”, argumenta Bez, que é especialista em relacionamentos pela Universidade de Miami. O desconfiado é aquela pessoa que acha que é perseguida pelos outros e que gosta de tirar satisfação sempre que o próprio nome é citado por alguém.

 “Por causa da desconfiança, muitas pessoas deixam de fazer grandes amizades"
Pessoas que foram enganadas muitas vezes ou que sofreram uma traição amorosa costumam demonstrar excesso de cautela. “A pessoa muito desconfiada também pode ter um caráter antissocial, falta de autoestima ou uma carência muito grande”, completa o psicólogo, acrescentando que o excesso de desconfiança provoca problemas de relacionamento e dificuldades no trabalho.
Ele lembra que a confiança permite que profissionais desenvolvam projetos em equipe e alcancem melhores resultados. “Por causa da desconfiança, muitas pessoas deixam de fazer grandes amizades, perdem a chance de se integrar à sociedade e se afastam do próprio mundo em que vivem”, alerta Bez.
A auxiliar de contabilidade Cristiane Nunes, de 28 anos (foto abaixo), conta que desperdiçou muitas oportunidades por causa da postura distante. Para ela, todas as pessoas eram iguais: perigosas e dissimuladas. Ela começou a desconfiar de colegas e amigos há 4 anos, após sofrer uma traição de uma amiga de infância. “Fiquei muito chateada com o que aconteceu e não conseguia mais acreditar nas pessoas”, relembra. A frieza acabou afastando Cristiane das amigas, que estranhavam o comportamento pouco interessado. “Eu ficava calada, evitava dizer o que estava pensando ou sentindo.”
Identificando os sinais
O excesso de desconfiança também pode ter origem na dificuldade de compreender a si mesmo e as situações que estão à própria volta. “Desconfiança é a falta de habilidade para fazer uma boa leitura dos cenários”, afirma a psicóloga e sócia-diretora do Instituto de Thalentos, Márcia Dolores Resende. Ela acredita que o primeiro passo para ter mais confiança é desenvolver o autoconhecimento, com a avaliação dos próprios valores e objetivos de vida.
“O segundo passo é ter um interesse genuíno em conhecer o outro, entender os objetivos do outro e observar em que ponto eles são compatíveis com os seus. Depois, você vai adequar a relação. Toda relação tem possibilidades e limites e é saudável que exista isso. Se você já sabe que uma pessoa é fofoqueira, por exemplo, é só filtrar o que vai dizer a ela”, ensina.
Ou seja, aquela amiga com quem você gosta de conversar sobre livros e cinema pode não ser a pessoa ideal para compartilhar um segredo. E o colega de trabalho que almoça com você todos os dias talvez não esteja preparado para dar conselhos sobre vida amorosa. Apesar disso, você não precisa julgar suas relações. Lembre-se: cada conexão que estabelecemos com outras pessoas é única e pode ter suas próprias regras.
É possível superar?
Quem já sofreu uma desilusão ou foi enganado consegue se livrar do excesso de desconfiança? A psicóloga Márcia Dolores Resende responde que sim. Mas, para isso, a pessoa traída deve agir com a razão e não revidar a traição sofrida da mesma forma. “Se eu percebo que a pessoa não é como imaginei, eu vou falar mal dela? Não. A traição é uma oportunidade para desenvolver o autoconhecimento. Eu preciso avaliar o que vou fazer de diferente para ter bons relacionamentos”, orienta.
A mudança de comportamento foi o método adotado por Maria Patrícia da Silva, citada no início da reportagem, para controlar a desconfiança. “Depois que tive um encontro com Deus, superei o medo de me relacionar. Tive de reconquistar a confiança das pessoas, porque elas também tinham deixado de acreditar em mim. Se havia algum evento de colegas, eu ia, puxava assunto, aí as pessoas passaram a me conhecer melhor. O mais difícil foi lidar com o receio de ser rejeitada”, confessa.
Maria Patrícia fez novas amizades, entre elas com Anny Caroline de Melo, de 20 anos (na foto com Maria Patrícia), com quem costuma se reunir para sessões de cinema em casa. “Ela é minha melhor amiga há 3 anos. Gostamos de passar horas conversando e assistindo a filmes.” Ela também evoluiu na vida amorosa e é noiva de Robson Alves de Jesus. “Quando ele me pediu em namoro, decidi colocar nas mãos de Deus. Vivo esse relacionamento sem medo”, relata.
Já a situação de Cristiane Nunes com a desconfiança mudou há 2 anos, quando ela passou a frequentar as reuniões do Godllywood, grupo da Universal que reúne mulheres para trocar experiências e aprendizados. “Na primeira reunião, eu aprendi que nem todo mundo é igual. Também percebi que precisava me curar da mágoa.”
Aos poucos, Cristiane se reaproximou das pessoas. “Comecei a mostrar carinho, sinceridade e a falar coisas que eu não falava. Comecei a me abrir, a dar minha opinião. Eu recebia e devolvia confiança”, conta. Hoje, ela é conhecida como uma amiga dedicada. “Passei a olhar as pessoas com bons olhos e a ter amor por elas. E aprendi a ser sincera”, completa.
Entenda no quadro abaixo o que é a desconfiança e não deixe que ela atrapalhe o seu cotidiano:
Casamento recuperado
Existem situações que podem abalar a confiança de um casal e até levar à separação. Traições, mentiras, fatos mal explicados, segredos e falta de comunicação são apenas algumas delas. Em muitos casos, uma das partes errou no passado e já pediu perdão, mas o casal não consegue recuperar a confiança perdida.
Afinal, é possível evitar que a desconfiança destrua o relacionamento? O apresentador e escritor Renato Cardoso garante que sim. Ele explica que a confiança depende de dois ingredientes: transparência e desempenho. O primeiro significa o fluxo livre de informações entre o casal, ou seja, nada deve ficar escondido. Já o desempenho “refere-se à habilidade de demonstrar um bom comportamento”, escreve o autor em seu blog renatocardoso.com. “Você não apenas promete mudar, você muda e mostra que mudou”, completa ele, que comanda o programa de TV "The Love School – A Escola do Amor" ao lado da esposa, Cristiane Cardoso. A atração vai ao ar aos sábados, na Rede Record, ao meio-dia.

A chuva não impediu a UNIVERSAL, realiza um almoço para as famílias dos internos da Fundação CASA.


A manhã do último domingo dia 06 /09 nem a chuva pode parar os voluntários da UNIVERSAL, com muito carinho e amor realizaram  um almoço para as famílias dos internos da Fundação Casa de São Vicente. O almoço, como era de se esperar, estava espetacular!  Um momento super especial na vida de todos familiares dos internos. Esteve presente o cantor Junior Reis que cantou louvores para adorar o Senhor Jesus, contagiando aos presentes. O cantor Junior Reis aproveitando a oportunidade conta o seu testemunho quando estava na criminalidade e como teve um encontro com Deus, e sua transformação de vida quando ele usou a fé no Senhor Jesus.





Dando seqüência ao evento o Coordenador Geral de evangelização na Fundação CASA de São Paulo, Pastor Geraldo Vilhena deu uma palavra de fé conscientizando as famílias que o problema de seus filhos é extremamente espiritual e que só a fé no Senhor Jesus pode livra-los de todo o mal.






Depois o voluntário da UNIVERSAL Everaldo conta o seu testemunho de transformação de vida e como hoje a vida dele esta transformada e entregue a Deus.

A voluntária também da UNIVERSAL Selma conta o seu testemunho como o Senhor Jesus transformou a sua vida e o seu caráter, a transformação que foi feita de dentro para fora e que hoje vive nos caminhos da Fé,



Logo em seguida o Pastor Geraldo Vilhena  junto com os voluntários fazem uma oração da fé para que as famílias tivessem uma libertação , depois leva a todos os presentes a entregar a sua vida para o Senhor Jesus,





 na seqüência o teatro da UNIVERSAL na Fundação Casa apresentou uma peça (A morte e o empresario) que conta a historia de um homem ,que só pensava em trabalho,mas quando se deparou com a morte,muda completamente seus conceitos,









Para finalizar o evento foi servido um delicioso almoço.

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